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A Galeria de Arte do Portal Brasil apresenta a exposição virtual Imagens da Mulher Brasileira, que traz fotografias de mulheres anônimas e famosas retratadas no período entre 1880 e 1980. Organizada pelo Arquivo Nacional, com patrocínio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a iniciativa ajuda a contar a trajetória da mulher no Brasil, marcada por profundas transformações sociais e importantes conquistas.
Montada pela primeira vez em 1996 no Rio de Janeiro, a exposição reúne imagens selecionadas nos acervos do Correio da Manhã e da Agência Nacional, além de arquivos privados, como o da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino e da coleção Fotografias Avulsas.

Momentos históricos

A exposição traz imagens de mulheres em situações que remetem à infância, casais e casamentos, maternidade, família, velhice, padrão estético, educação, trabalho, lutas, emancipação e sociabilidade. “Estas fotos, que exibem mulheres anônimas e famosas, ajudam a contar uma história da mulher dentro de um universo marcadamente masculino. Afinal, uma história das mulheres é também uma história de homens e de como se distinguem e se misturam papéis, poderes, silêncios e palavras”, afirma Maria do Carmo Teixeira Rainho, curadora da mostra.

A diversidade do acervo retrata momentos fundamentais para a mulher brasileira, como a luta pelo direito ao voto e contra a censura, a entrada nas universidades, a revolução causada pelo uso do biquíni e da minissaia, a participação em eventos sociais e a conquista da liberdade protagonizada por cantoras, atrizes, misses e comerciárias. Os conflitos entre gêneros e as diferentes classes sociais também estão representados na exposição.

Fonte: Site institucional do Brasil – brasil.gov.br

Por: Izabelle Felix

A vida sem os óculos

Três graus de miopia. Hoje, um diagnóstico como esse é bobagem. Afinal, você pode viver normalmente usando um par de óculos. Mas há alguns séculos um problema de visão assim era sinônimo de aposentadoria. O senador romano Marco Túlio Cícero, por exemplo, quase teve que abandonar o emprego quando a idade o impediu de ler sozinho. Como tinha dinheiro, Cícero resolveu o problema do jeito que se fazia na época: comprou escravos que pudessem ler para ele.

As primeiras lentes apareceram no ano 500 a.C. na China – mas, como se acreditava que os problemas de visão eram culpa de espíritos malignos, elas serviam apenas como amuleto. Quase mil anos depois, no século 4, o grego Sêneca, autor de tragédias conhecido por ter lido todos os livros que existiam na época, usava um pote com água para deixar as letras maiores. Foi só lá pelo ano 1000 que as lentes apareceram na Europa. As primeiras, as pedras de leitura, foram criadas pelos monges católicos, dos poucos alfabetizados na época. Cristais de quartzo, topázio ou berilo eram lapidados em forma de semicírculo e polidos. O resultado era uma lupa primitiva, usada em cima do material que se pretendia ler. Outras centenas de anos se passaram até que os homens tivessem a idéia de aproximar a pedra dos olhos. Ou melhor, do olho – os primeiros modelos de óculos, no século 14, eram feitos só para uma vista.

Quando surgiu a versão para dois olhos, tinha o formato de um V invertido. Era preciso segurar as armações com as mãos ou ficar completamente imóvel para que elas permanecessem apoiadas sobre o nariz. Nessa época, óculos eram caríssimos, a ponto de aparecerem listados em testamentos e inventários.

Foi só em 1752 que o inglês James Ayscough criou os óculos com duas hastes laterais. Mas, apesar de terem aberto os olhos de muita gente, os óculos não pegaram de cara. Principalmente na Europa, as pessoas tinham vergonha de aparecer em público usando o acessório. Menos na Espanha – lá, as pessoas achavam que ter um objeto de vidro as deixava com um ar mais importante.

Por Izabelle Felix

Fonte: Aventuras na história

Museus que colecionam o bizarro

Não se sabe ao certo porque a sociedade gosta de colecionar coisas. Coisas raras, antigas, de valor artístico consagrado, produzidas por grandes nomes da pintura, literatura, música, etc. é bem simples de entender, e quanto mais museus existirem mais a civilização ganha com isso. Ocorre que existem muitos colecionadores pelo mundo, em diferentes países, que exibem artefatos, objetos e a memória de diferentes tipos de bizarrices. Como o Museu do Lixo (CRRA Trash Museum) em Connecticut (EUA), onde você pode, por exemplo, conhecer o Trash-o-saurus, um dinossauro feito com uma tonelada de lixo. Ou, talvez, o Museu da Batata Frita (Frietmuseum), na Bélgica, que reivindica o direito de mostrar “de forma didática” a importância desse prato exorcizado por grande parte dos médicos.

As peças contam a história da batata desde a sua origem, no Peru, até a chegada à Europa pelas mãos dos conquistadores espanhóis, e a popularização pelo mundo. O Frietmuseum também apresenta equipamentos, objetos, cerâmicas e toda a sorte de quinquilharias que fizeram da batata frita um dos pratos mais requisitados no Ocidente.

E o que dizer de um Museu de Coleira de Cachorros? Isso mesmo, trata-se do “Dog Collar Museum”, no Reino Unido. Nele você encontra coleiras do século XV, XVII, verdadeiras blindagens para proteger as “vulneráveis gargantas” dos cães de caça, que eram atacados por lobos, ursos, javalis, etc. Dizem os curadores do museu que algumas das peças são verdadeiras obras de arte.

Mas se você gosta de fortes emoções, tente o “Vibrator Museum and Masturbation Hall of Fame”, em São Francisco (EUA), que, óbvio, dispensa mais explicações. Ou pode ser interessante você dar um pulo no “The Museum of Bad Art”, que desde 1993 coleciona algumas centenas de peças de arte qualificadas como “ruins, muito ruins”. Visitá-lo, ainda que pela Web, é no mínimo hilário. E que tal um museu de banheiros? Tente o “Sulabh Museum of Toilets”, na Índia, que mostra algo no mínimo curioso:

uma coleção de aparelhos sanitários dos séculos passados, época em que ter banheiro era algo incomum e quase sempre localizado nas casas da aristocracia. Os que se ligam em super-bizarrices podem se fartar no “Museu Acredite Se Quiser” (Ripley’s Believe It Or Not! Odditorium), isso mesmo, você adivinhou, é inspirado no programa de TV da década de 80, do mesmo nome, e apresentado pelo ator Jack Palance.

Enfim, colecionar itens exóticos pode render um bom lucro. Se você tem em casa uma coleçãozinha dessas, por exemplo, de “abridores de lata enferrujados do século XIX”, anime-se, expô-los pode ser a sua redenção financeira.

Fonte: Blog da Cultura

Por Izabelle Felix

Programação Arraial do Cabo 25 Anos de Emancipação

Em comemoração aos 25 anos de emancipação político-administrativo, o Departamento de Cultura de Arraial do Cabo, as Secretarias de Governo, de Turismo, de Educação e de Esporte elaboraram uma grande programação para o mês de maio.

Na área cultural a programação compreende em um grande corredor cultural com exposições de artesanatos feitos por artistas locais, como por exemplo, renda de bilros, réplicas de barcos, biscuit, acessórios em prata, entre outros e shows de MPB com apresentações de artistas da cidade.

Programação

Dia 10 (segunda-feira)
20h – Sala José de Dome – Abertura da exposição de fotos antigas e atuais do Porto do Forno. A exposição vai até o dia 19/05

Dia 13 (quinta-feira) – 25 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVO
6h – Alvorada – Banda 13 de Novembro
7h – Hasteamento de Bandeiras – Prefeitura
9h – Missa em Ação de Graças – Igreja Nsa. Sra. Dos Remédios
10h – Amistoso Vasco x Botafogo – Estádio Barcelão
15h30 – Reinauguração do Memorial Hermes Barcellos – Parque Público da Prainha
16h – Desfile Cívico – Centro da Cidade
20h – Culto de Ação de Graças – Igreja Missão Evangélica da Paz
20h – Show de Andréa Gimenez e Flávio Melo – Cinema Municipal
22h – Show com o cantor Leoni – Em frente ao Estádio Hermenegildo Barcelos

Dia 14 (sexta-feira)
20h – Centro Cultural Manoel Camargo – Noite Árabe

Dia 15 (sábado)
20h – Arena Victorino Carriço – Big Band Jazz e Cia.

Dia 16 (domingo)
17h – Arena Victorino Carriço – Recreação Infantil
18h às 21h – Centro Cultural Manoel Camargo – Domingo Musical
18h – Apresentação da equipe de moto “Força e Ação” – em frente ao Barcelão
18h – Praça de Monte Alto – Programação infantil com o grupo Creche na Coxia

Dia 20 (quinta-feira)
20h – Sala José de Dome – Retorna a exposição de artes plásticas com artistas locais. A exposição vai até o dia 30/05
20h – Cinema Municipal – Show com Junior Carriço

Dia 21 (sexta-feira)
20h – Escola Municipal profª. Yone Nogueira (quadra) – antigo Ciep -. Apresentação do ballet “A Bela Adormecida” com a Cia. Art Dance. Apresentação do ballet “A Cinderela” com a Cia. Municipal de Dança do Projeto Pescando Talentos.

Dia 22 (sábado)
18h30 – Cinema Municipal – Momento Literário Cabista
19h – Escola Municipal Profª. Yone Nogueira (quadra) – antigo Ciep – II Festival de Dança Arraial do Cabo

Dia 23 (domingo)
20h – Arena Victorino Carriço – Encontro de Serestas
18h às 21h – Centro Cultural Manoel Camargo – Domingo Musical
20h – Praça de Monte Alto – Show de MPB com Ivo Terra

Dia 27 (quinta-feira)
20h – Cinema Municipal – Show de MPB com Junior Carriço

Dia 28 (sexta-feira)
10h – Centro Cultural Manoel Camargo – Ciclo de palestras afro-brasileiras
19h – Arena Victorino Carriço – Culminância do programa do Movimento Negro
21h – Arena Victorino Carriço – Roda de Samba com Max Prates

Dias 29 e 30 (sábado e domingo)
20h – Centro Cultural Manoel Camargo – Encerramento do Marearte com os alunos dos cursos de teatro, modelo e manequim.

Dia 30 (domingo)
20h – Praça da Figueira – Show de Andréa Gimenez

Os maias não previram em seus textos e sua simbologia que no ano de 2012 o mundo vai acabar, afirmou neste sábado o peruano Ricardo González, um investigador da vida extraterrestre.

“Em nenhum momento os maias deixaram uma advertência de destruição do planeta porque não está assinalado nem em seus códices nem em seus símbolos de alto relevo, nos sítios arqueológicos”, disse González à agência Efe.

Os maias, que habitaram territórios do México, Guatemala, Belize, Honduras e El Salvador entre os anos 800 e 800 depois de Cristo, “tinham efemérides astronômicas e grandes ciclos que, esotericamente, misticamente, alguns interpretaram como o fim de nossa civilização”, disse ele.

No dia 21 de dezembro de 2012 deve ocorrer o fim de ciclo, segundo o antigo calendário maia, o que gerou um sem número de teorias, programas nos meios de comunicação, livros, sítios na internet e filmes como “2012″, do diretor Roland Emmerich.

González afirmou que “temos que interpretar tudo isto como o fim de um ciclo”, que começou no ano 3.113 anos de Cristo e “o início de outro, que deveria ser mais positivo, com maior esperança para a humanidade, mas não é o fim do mundo”. (Fonte: Folha Online)

Ouça a Rádio Comunitária de Arraial

Estamos online com a nossa rádio! Ouça a nossa programação…

http://www.ustream.tv/channel/radcom-arraial

A RÁDIO!

A galera tá que tá com a rádio comunitária aqui em Arraial.
Hoje colocamos a placa de identificação da nossa sala. E no final do dia discutimos algumas coisas burocráticas da fundação da nossa rádio…
Faremos agora a Assembléia de Criação da ACCP – Associação Cabista de Comunicação Popular – que será no dia 31 de outubro às 18:00 no Colégio Municipal Francisco Porto de Aguiar.

Raio X do Cotidiano

frente do ônibus

frente do ônibus

por Lorena Brites

 

Hoje peguei um ônibus da empresa Macaense, como faço de costume, para voltar à Rio das Ostras, local onde resido atualmente. Um fato aparentemente comum me impressionou.

Por volta das 9h, o ônibus lotado ainda continuava a parar para receber pessoas, até então uma situação “normal”, contudo, chegou um momento em que já não havia espaço nem mesmo para se espremer. E eu continuava ali, sentada no meu assento, quase dormindo.

De repente, a confusão: passageiros que acionavam para descer não conseguiam fazê-lo. Os demais reclamavam por serem empurrados para dar espaço e tinha gente que nem se movia. Saía e entrava gente de tudo que é tipo e idade. Cinco minutos depois um rapaz do fundo começa a gritar: “Pára motorista! Dá licença, dá licença! Deixa eu passar!”. Nos braços, ele segurava uma adolescente, mas a menina não suportou o ambiente apertado e abafado, e desmaiou. Um grupo de senhoras do lado de fora queria subir e o rapaz desesperado tentando descer, enfim conseguiu sair do ônibus.

O motorista, como previsto, seguiu viagem.

O que me chocou nesse ocorrido foi a falta de consciência cidadã de alguns passageiros, muitos apertados onde estavam riam do próprio constrangimento e falta de respeito consigo, já que é um absurdo se pagar por uma prestação de serviço e não ter o mínimo de conforto e segurança. Visto que, num ônibus com lugar digamos para 60 passageiros, houvesse uns 90, senão mais! Ao meu lado duas mulheres murmuravam: “ a culpa é da menina, se ela sabe que não agüenta ficar em lugar cheio e abafado deveria ter esperado outro ônibus”.

Veja a que ponto chegamos, culparmo-nos pela incompetência do outro. Fiquei engasgada com isso, queria tirar foto, gravar, mas só pude registrar em palavras.

Os poucos indignados falavam: “a culpa é da empresa que não põem mais ônibus” (um pouco de alivio)…

Minutos após o incidente, uma senhora me pediu que cedesse o lugar para outra mais velha. Fingi que não entendi e perguntei o que era, ela respondeu que não precisava, pois a velhinha já havia conseguido sentar.

Não façam mau juízo de mim, leitores. Eu tive, sim, boa educação. Mas num momento como este, sinto muito, eles é que fiquem de pé, espremidos e achando graça de tudo. Eu não cedo meu lugar para gente desse tipo!

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P.s.: fotos tiradas pelo celular de Izabelle, que passou por uma situação parecida (com a mesma empresa).

P.s2.: A Salineira, empresa de transporte rodoviário, vem fazendo os moradores da Região dos Lagos passarem por “maus bocados”. É importante analisarmos a situação e não deixarmos com que isso passe despercebido e/ou que achemos que seja uma situação normal do nosso cotidiano. Denuncie!

Entrevista com Dani Xaréu

Por Daniela Vieira

   

   A quase um ano, um grupo de amigos se reuniu em uma casa na prainha para assistir a uns filmes. Aquela reunião de amigos seria a primeira sessão do Cineclube Xaréu. 

   Daquela reunião surgiu a idéia de movimentar a cultura cabista através do cinema, e, como o nosso querido cinema está desativado, a solução encontrada foi a de exibir filmes em locais abertos ao público, e o melhor: Bons filmes de graça!

    A ideia foi crescendo e ganhando novos adeptos e o cine mais membros. Até que houve a 1ª grande sessão do Cine,  (enquanto isso, a papelada para a regularização e reconhecimento nacional quanto instituição do cineclube estava em andamento com suas burocracias) em 08 de Fevereiro de 2009 com a Ocupação Libertária do Cinema de Arraial do Cabo – CineMAR. O evento que teve atrações o dia inteiro contou com oficinas durante o dia de Dj , com Leandro Guimarães; Teatro, com Fernanda Machado; Cinema, com Alex Cortes; e para a criançada Contadores de Histórias. Logo mais à noite tivemos apresentações de teatro com a atriz e bonequeira Fernanda Machado e de música com a participação de vários músicos num palco libertário.

   Com o passar do tempo as sessões foram rolando e, em fim – depois de MUITA burocracia – estava fundada oficialmente a OSCIP Xaréu com CNPJ e direitos perante a lei como empresa sem fins lucrativos. 

   Você deve estar se perguntando o porquê desse nome não é?! Pois bem, a ideia era de encontrar um nome que tivesse a ver com a identidade cabista, pois um nome carrega o peso de identificar alguém ou um grupo. Na região o cabista é conhecido como Xaréu, peixe hoje escasso mas que já caiu em grande quantidade nas redes dos pescadores. É também um peixe que está praticamente extinto das praias cabistas, mas que é muito gostoso e que fez muitos pratos típicos da cidade, como o xaréu com banana. Por toda essa cultura atrelada ao nome xaréu, o peixe virou símbolo e nome de um grupo que resolveu tarzer de volta os xaréus aos mares cabistas, só que desta vez aos mares culturais.

   Pelas telas e paredes de locais históricos da cidade já foram pintadas cenas de Macunaíma; Meteorango kids: Um Herói Intergalático; Patativa do Assare: Ave Poesia; Chama Verequete; Jongos, Calangos e Folia: Música, Memória e Poesia e vários filmes Anima Mundi entre muitos outros filmes…

   Agora esses loucos amantes da 7ª arte estão à todo vapor…Estão em andamento dois filmes realizados por alunos das OLA’s (Oficinas Libertárias Audiovisuais); co-produção do filme longa metragem SUDOESTE que estará sendo gravado em Arrraial do Cabo entre outubro e novembro; e ainda vem por aí: Aniversário de 1 ano do Cine Xaréu, o Encontro Internacional de Cinema, uma rede de cineclubes da Região dos Lagos são alguns dos projetos do Cine.

   Uma das xaréus conta como foi o surgimento desse grupo em entrevista para O Cabistão por Arthur William.

Ouça a entrevista feita com a integrante do grupo Daniela Vieira.

Um domingo histórico

 

confecom

Por Many Pereira.

O município de Arraial do Cabo sediou no ultimo domingo dia 16/08 a I Conferência Regional de Comunicação da Região dos Lagos. O evento aconteceu no Ciep Cecílio Barros Pessoa na Prainha.

A conferência regional é uma das etapas que antecedem a I Confecom (Conferência Nacional de Comunicação), que será realizada em Brasília no final deste ano. A mobilização para que a conferência se realizasse contou com a equipe de O Cabistão, membros da comissão estadual pro conferência e de lideres comunitários de Maricá e Saquarema.

A despeito de estar no fim da linha na região como costuma dizer o prefeito Anderson de Brito, o Andinho, Arraial foi o município que mostrou estar mais bem preparado para receber a conferência, tanto em logística, quanto em mobilização. Sem falar no apoio da prefeitura que foi de grande valia para o sucesso do evento.

O fato é que com a realização da conferência, a Região dos Lagos mostra que está inserida na discussão nacional e atenta para garantir direitos de cidadania em comunicação na era digital (tema da I Confecom) aos seus cidadãos.

A mesa de abertura foi composta pela assessora de comunicação da prefeitura de Arraial do Cabo Márcia Plácido, o jornalista Max Prates diretor de eventos da secretaria de Turismo de Arraial , pela estudante de Turismo Izabelle Felix comunicadora popular de O Cabistão e pela jornalista Raquel Junia membro da comissão estadual pro conferência.

A assessora começou lembrando do pioneirismo de Arraial em comunicação na região e do crescimento da imprensa nos dias atuais. Já nossa companheira Izabelle, contou como foi o inicio do curso de comunicação comunitária do Projeto Ressurgência e da experiência de fazer um jornal, que teve quatro edições até agora.

Além dos representantes da mídia regional, como o jornal O Saqua, Araru TV, Jornal Gospel Lagos, Cine Clube Xaréu, e de O Cabistão, também estavam presentes professores, estudantes do ensino médio e universitário, lideres comunitários, artistas entre outros.

A segunda mesa contou com membros da comissão estadual pro conferência, a jornalista Claudia Abreu do Comunicativistas, o jornalista Arthur William do Intervozes e Edison Munhoz do Sindipetro e do conselho comunitário de Maricá.

Claudia começou fazendo os informes relativos à organização para a conferência nacional e dos problemas enfrentados até agora como a falta do regimento interno e o afastamento dos empresários da conferência. Arthur William falou sobre concessões publicas e de rádios e TVs comunitárias.

Após as discussões dos grupos temáticos, foram tiradas propostas por cada grupo e depois votadas pela plenária final. Criação e implantação dos conselhos municipais de comunicação, fim da cobrança de interurbano para DDDs da mesma região e a obrigatoriedade para os municípios que possuam verba publicitária de destinar parte dos recursos para os veículos de mídia comunitárias foram algumas das propostas aprovadas.
Foram eleitos ainda 25 delegados para a etapa estadual caso isso seja possivel.

Para os presentes, à conferência mostrou que estamos no caminho certos e bem preparados para enfrentar a batalha final na etapa nacional, que mesmo que não traga mudanças significativas é vitoriosa por permitir o debate saudável de um dos direito humanos básicos, o direito a informação de qualidade, imparcial e acessível a todos.