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Por Many Pereira.

O município de Arraial do Cabo sediou no ultimo domingo dia 16/08 a I Conferência Regional de Comunicação da Região dos Lagos. O evento aconteceu no Ciep Cecílio Barros Pessoa na Prainha.

A conferência regional é uma das etapas que antecedem a I Confecom (Conferência Nacional de Comunicação), que será realizada em Brasília no final deste ano. A mobilização para que a conferência se realizasse contou com a equipe de O Cabistão, membros da comissão estadual pro conferência e de lideres comunitários de Maricá e Saquarema.

A despeito de estar no fim da linha na região como costuma dizer o prefeito Anderson de Brito, o Andinho, Arraial foi o município que mostrou estar mais bem preparado para receber a conferência, tanto em logística, quanto em mobilização. Sem falar no apoio da prefeitura que foi de grande valia para o sucesso do evento.

O fato é que com a realização da conferência, a Região dos Lagos mostra que está inserida na discussão nacional e atenta para garantir direitos de cidadania em comunicação na era digital (tema da I Confecom) aos seus cidadãos.

A mesa de abertura foi composta pela assessora de comunicação da prefeitura de Arraial do Cabo Márcia Plácido, o jornalista Max Prates diretor de eventos da secretaria de Turismo de Arraial , pela estudante de Turismo Izabelle Felix comunicadora popular de O Cabistão e pela jornalista Raquel Junia membro da comissão estadual pro conferência.

A assessora começou lembrando do pioneirismo de Arraial em comunicação na região e do crescimento da imprensa nos dias atuais. Já nossa companheira Izabelle, contou como foi o inicio do curso de comunicação comunitária do Projeto Ressurgência e da experiência de fazer um jornal, que teve quatro edições até agora.

Além dos representantes da mídia regional, como o jornal O Saqua, Araru TV, Jornal Gospel Lagos, Cine Clube Xaréu, e de O Cabistão, também estavam presentes professores, estudantes do ensino médio e universitário, lideres comunitários, artistas entre outros.

A segunda mesa contou com membros da comissão estadual pro conferência, a jornalista Claudia Abreu do Comunicativistas, o jornalista Arthur William do Intervozes e Edison Munhoz do Sindipetro e do conselho comunitário de Maricá.

Claudia começou fazendo os informes relativos à organização para a conferência nacional e dos problemas enfrentados até agora como a falta do regimento interno e o afastamento dos empresários da conferência. Arthur William falou sobre concessões publicas e de rádios e TVs comunitárias.

Após as discussões dos grupos temáticos, foram tiradas propostas por cada grupo e depois votadas pela plenária final. Criação e implantação dos conselhos municipais de comunicação, fim da cobrança de interurbano para DDDs da mesma região e a obrigatoriedade para os municípios que possuam verba publicitária de destinar parte dos recursos para os veículos de mídia comunitárias foram algumas das propostas aprovadas.
Foram eleitos ainda 25 delegados para a etapa estadual caso isso seja possivel.

Para os presentes, à conferência mostrou que estamos no caminho certos e bem preparados para enfrentar a batalha final na etapa nacional, que mesmo que não traga mudanças significativas é vitoriosa por permitir o debate saudável de um dos direito humanos básicos, o direito a informação de qualidade, imparcial e acessível a todos.

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Por Izabelle Felix e Alessandra Koblischek


A comunicação já se modificou muito desde seu surgimento. Atualmente, a impressa, como jornais e revistas, a audiovisual e o mundo virtual estão em alta. A comunicação audiovisual, na maioria das vezes, poupa-nos o esforço da imaginação: o cinema de Hollywood cria a ilusão do movimento real, a TV traz o mundo para dentro da sala e, com ele, as mensagens publicitárias.

Hoje existe uma nova maneira de perceber o planeta. O mundo virtual é sensacional, não há fronteiras: tudo está ligado em rede planetária. Um pequeno aparelho nos dá acesso a todo o universo. Arraial do Cabo, por exemplo, tem seus meios de comunicação, e pode se conectar com qualquer outro lugar do planeta. Porém, os impactos da mídia mudam as relações de trabalho, o aprendizado e a vida social. É necessário rever alguns conceitos, como a liberdade de expressão, e os possíveis artifícios utilizados pelos profissionais dessa área, como para dar a ilusão de realidade.

Afinal, qual é o papel da mídia? Muito se discute sobre a real existência da imparcialidade. Em peças publicitárias e mesmo em discursos editoriais, a maioria das empresas jornalísticas se diz imparcial e neutra. Entretanto, até nos manuais de redação é dito que a neutralidade total nunca será atingida. Até onde será que vai a linha tênue da ética?

Além dos próprios jornalistas terem limitações do que dizer em suas reportagens, a própria formação de cada profissional da área acaba decidindo, muitas vezes de forma enviesada, o que é notícia. Imagina para os leitores que confusão! Não sabem se foi de fato aquilo que ocorreu, não sabem se acreditam, se fingem que acreditam ou se engolem aquilo como verdade.

Vivemos num mundo onde, infelizmente, a manipulação é a forma mais utilizada e, às vezes, nos deixamos convencer por tão pouco. Temos vivido situações delicadas e que precisam de um olhar extremamente atento. Devemos permanecer de olhos abertos, e precisamos analisar cada informação que nos é dada.

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